A logística equivale ao sistema circulatório de qualquer organização. Assim como o fluxo sanguíneo eficiente é vital para a saúde do corpo humano, o fluxo harmonioso de materiais, informações e capital assegura o vigor e o crescimento empresarial. Entretanto, assim como nosso organismo enfrenta entupimentos arteriais e déficits nutricionais, a logística empresarial se depara com uma variedade de obstáculos, desde gargalos na cadeia de suprimentos até atrasos nas entregas.
Tais desafios logísticos não apenas arrefecem os ânimos dos clientes como também consomem lucros de maneira voraz. De acordo com estudo da EY, empresas com supply chain de alta performance apresentam aumento de até 43% nas margens de lucro líquidas. Em contrapartida, a falta de eficiência logística causa perdas significativas e abala a rentabilidade corporativa.
Diante desse cenário, identificar e superar o principal desafio logístico torna-se questão de sobrevivência empresarial. Equivale a combater uma doença cardíaca antes que ela obstrua a saúde financeira. Neste artigo, você encontrará um guia prático de como diagnosticar a maior dor de cabeça enfrentada por sua logística e, o mais importante, descobrirá estratégias cirúrgicas para removê-la com maestria e revigorar todo o organismo corporativo.
Entendendo a Complexidade Logística
A logística empresarial abrange uma teia multifacetada de elos interconectados, um intrincado quebra-cabeças cujas peças precisam se encaixar com precisão cirúrgica. Ela incorpora tudo, desde o planejamento da produção, passando pela gestão de armazenamento, até a distribuição final ao consumidor.
Se pensarmos bem, quando um cliente deseja adquirir determinado produto, já entra em cena toda uma coreografia logística orquestrada nos bastidores. Primeiro, os suprimentos necessários para fabricar o item devem ser adequadamente comprados, transportados e armazenados. Depois, ocorre o processo de transformação na linha de produção. Após concluída a fabricação, segue-se o desafio de organizá-lo no depósito, catalogando-o de forma que possa ser rapidamente coletado para atender aos pedidos.
Por fim, quando o consumidor oficializa a compra, aciona-se o grande desafio logístico: coletar com agilidade o produto nos galpões, separá-lo por pedido, embalá-lo de modo seguro, transportá-lo por vezes milhares de quilômetros, rastreá-lo em toda a rota e, finalmente, entregá-lo no prazo e condições ideais acordadas durante a venda.
Percebe-se, assim, o quão multifacetada é essa coreografia logística, com inúmeros pontos de falha em potencial. Daí a elevada complexidade para gerenciá-la. Identificar e resolver o elo mais frágil dessa intrincada corrente constitui passo decisivo para todo o desempenho empresarial.
Estratégias para identificar o desafio principal
Identificar o principal desafio logístico exige munição pesada em termos de inteligência corporativa. A empresa precisa lançar mão de sofisticadas ferramentas de análise para vasculhar todos os cantos obscuros da cadeia de suprimentos, caçando quaisquer ineficiências escondidas.
Análise de dados e Indicadores Chave de Desempenho (KPIs)
Uma estratégia muito eficiente é determinar alguns “termômetros” que mensuram a temperatura da operação logística. Quais indicadores são críticos para saber se a logística vai bem ou mal? Por exemplo: qual a porcentagem do armazém que está ocupada hoje? Quantos dias em média os produtos ficam parados no estoque antes de serem enviados? Quanto tempo leva em média para a entrega chegar na casa do cliente, depois que ele compra? Quantos pedidos são devolvidos ou reclamados por problemas?
Acompanhar indicadores como esses permite fazer o “check-up” constante da saúde logística da empresa. Se esses “termômetros” começarem a mostrar sinais ruins, como estoque parado por muito tempo ou entregas atrasando, já acende um sinal de alerta sobre onde investigar possíveis problemas. É como quando estamos gripados e o termômetro marca 38 graus: sabemos que alguma coisa não vai bem no nosso organismo.
Tais KPIs permitem quantificar os processos logísticos, facilitando identificar gargalos como falta de espaço nos galpões, alto índice de erros na separação de itens dos pedidos, ou atrasos na distribuição da última milha. Os indicadores assumem papel similar aos exames de sangue: captam indícios das disfunções logísticas.
Além dos KPIs, outra estratégia decisiva envolve coletar dados qualitativos por meio do diálogo direto com gerentes e funcionários logísticos. Afinal, quem melhor para apontar os problemas cotidianos do que aqueles na linha de frente das operações? Seus relatos vívidos sobre a realidade constituem insights de ouro para compor o diagnóstico.
Desta forma, combinando análise quantitativa por indicadores-chave com feedback qualitativo dos colaboradores, torna-se possível desenhar um mapa fiel dos obstáculos logísticos e, assim, traçar uma rota eficiente para contorná-los ou eliminá-los de vez.
Feedback Direto dos Colaboradores
Enquanto os indicadores-chave fornecem insights quantitativos críticos, eles não conseguem capturar todos os obstáculos enfrentados dia a dia pelas operações logísticas. Aqui reside o valor singular do feedback direto dos colaboradores de linha de frente.
Os funcionários que vivenciam na pele os desafios logísticos – como o operador de empilhadeira que precisa ser um malabarista da organização do estoque ou o motorista que se depara com engarrafamentos imprevistos na rota de entrega – detêm percepções que métricas e gestores distanciados não conseguem detectar.
Por isso, dar voz aos trabalhadores logísticos e estabelecer canais abertos de comunicação com eles mostra-se fundamental. A empresa precisa criar meios como pesquisas internas, caixas de sugestões, reuniões abertas ou comunicação direta com gestores para coletar os relatos e sugestões da equipe.
Ao dar este protagonismo aos colaboradores, duas grandes vantagens surgem: primeiramente, identificam-se obstáculos não mapeados previamente, o que expande o entendimento sobre problemas logísticos. Em segundo lugar, ao sentir-se ouvido, o trabalhador se engaja mais com os objetivos logísticos, colaborando proativamente para as melhorias.
Desta forma, unir métricas quantitativas com percepções qualitativas das pessoas que “carregam os pianos” logísticos torna o diagnóstico dos desafios muito mais completo, preciso e efetivo.
Tecnologia e Inovação
A tecnologia equivale a uma lente de aumento capaz de ampliar a visibilidade sobre gargalos logísticos. Sistemas de rastreamento em tempo real por GPS, software de gerenciamento de armazéns e automação de processos viabilizam coletar e analisar dados de forma minuciosa. Assim, falhas antes obscurecidas tornam-se evidentes. A contínua inovação tecnológica, portanto, mostra-se crucial para identificar e mitigar desafios ontem imperceptíveis, otimizando todo o sistema logístico.
Principais Desafios Logísticos e Possíveis Soluções
Gestão de Estoque
O descompasso entre estoque disponível e procura pelo produto gera falhas constantes. A implementação de previsão de demanda, aliada a modelos de reabastecimento automático, permite aprimorar substancialmente esse gerenciamento. Já a adoção de RFID e código de barras viabiliza identificar rapidamente a localização e quantidade em tempo real de qualquer item no estoque. Assim, estabelece-se adequado equilíbrio entre nível de estoque e ritmo de consumo.
Roteirização Ineficiente
Trajetos que não são necessariamente os melhores para as frotas culminam em entregas tardias, insatisfação dos clientes e custos inflados com combustíveis. A solução passa por softwares inteligentes de roteirização, que integram variáveis como condições do tráfego, capacidade dos veículos, priorização das entregas e localização em tempo real da frota. Eles otimizam dinamicamente as rotas, buscando minimizar quilometragem, tempos de distribuição e consumo de combustíveis.
Falta de Visibilidade na Cadeia de Suprimentos
Não saber onde os produtos se encontram, seja em centros de distribuição, em trânsito ou no destino final, prejudica toda a logística. A falta de visibilidade impede tomada ágil de ações corretivas e provoca atrasos, multas e insatisfação do cliente. A solução está em implementar tecnologia como RFID e GPS para rastrear precisamente em tempo real cada item ao longo de toda a cadeia. Sensores e sistema de gerenciamento centralizado também viabilizam monitorar constantemente condições como temperatura, umidade, impactos mecânicos etc. Assim, garante-se total controle e visibilidade contínuos da mercadoria.
Conclusão
Identificar e superar o principal obstáculo enfrentado pela logística equivale a uma cirurgia de desobstrução das artérias empresariais. Libera-se o fluxo antes entupido de materiais e informações, oxigenando com eficiência renovada todos os processos.
Contudo, diagnosticar precisamente a raiz dos problemas e, depois, definir as soluções adequadas exige profundo know-how técnico somado a visão holística da cadeia logística. Daí a importância de buscar orientação especializada de consultorias como a LIKES.
Com equipe multidisciplinar e metodologia estruturada em 4 etapas, a LIKES realiza ampla auditoria logística, identificando gargalos por meio de análise de indicadores-chave de desempenho, feedback dos colaboradores, benchmarking e outras técnicas avançadas de inteligência corporativa.
Tendo mapeado os obstáculos arraigados, a LIKES auxilia ainda a desenhar plano de ação customizado, incluindo desde reestruturação de armazéns até automação de processos. Contratando a LIKES, a empresa garante parceira altamente capacitada para primeiro diagnosticar e depois operar com maestria a cirurgia que revigorará por completo sua logística.
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